Com essa tenra idade monta o seu primeiro pônei e ingressa na escola de equitação do Português Rejoneador D. Ruy Zarco da Câmara, um emigrante no Peru.
Em Janeiro de 1936 faz a sua apresentação em público na praça de toiros de Acho em Lima.
Na temporada de1940 na Cidade do México, é colhida pelo toiro Chiclanero. Desmaiou e foi levada para a enfermaria, tendo recusado assistência e voltou para a arena para matar o toiro. É depois levada de urgência para o hospital.
Desde a sua estréia na Cidade do México em 1938 e através da década de 1940, sucedem-se os êxitos, tendo toureado em Portugal, Espanha , sul de França, Equador, Venezuela e Colômbia. Toureou ainda uma vez nos Estados Unidos, perto de San Francisco, numa corrida em que não foi autorizada a morte dos toiros.
Sua apresentação oficial em Espanha foi em Sevilha, em 23 de Abril de 1945. Toureiros femininos à época eram proibidos. As leis, no entanto, especificavam apenas a forma da corrida à espanhola, na qual o toiro é morto a pé. Assim, foi legal tourear lá como rejoneadora, mas não como matadora de toiros. Sua popularidade em Espanha aumentava e, a lei foi contornada, tendo toureado a pé em festivais de beneficiência.
A última vez que toureia fica na História da Tauromaquia na temporada de 1949, em Jaén, Espanha. Completavam o cartaz os matadores Manolo Vázquez e Antonio Ordoñez. Depois de lidar o toiro a cavalo, Conchita Cintron pede autorização ao Presidente para desmontar e matar. A permissão foi negada. Foi-lhe ordenado que saísse da arena, e deixar a morte do touro para o novilheiro a quem cabia essa tarefa. Em vez disso, apeou-se , pegou no estoque e na muleta, toureia o toiro, preparando-se para matar. Dramàticamente deixa cair a espada e simula a estocada . A multidão explodiu na praça ! O novilheiro entra na arena e mata o toiro, como inicialmente previsto.
Conchita Cintron caminha calmamente e é detida. Com o público à beira do motim em protesto contra sua detenção, o governador regional perdoou e Conhcita Cintron é libertada. São-lhe atribuídos os troféus máximos, duas orelhas e rabo. Conchita Cintron chorou de alegria. Foi um dos momentos mais dramáticos da história da Tauromaquia. Aos 27 anos retira-se e casa com D. Francisco de Castello Branco, um nobre Português, sobrinho do seu professor D. Ruy Zarco da Câmara, e vem para Portugal, aquirindo a nacionalidade Portuguesa .Durante a sua carreira matou mais de 750 touros. Deixa uma marca indelével na História da Tauromaquia.
Conchita Cintron é imortal, mas o seu coração deixa de bater no dia 17 de fevereiro de 2009 .
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